segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sobre o caçador II


Homens: demonstram vívida iniciativa para travar conhecimento, mas negligência para aprofundá-lo e rapidez para ignorá-lo. Seus pensamentos são tão inconstantes quanto tão fracas são as suas intenções. 



Sobre o caçador I


O homem é pior que a mais facínora e perniciosa cobra, pois a cobra, enquanto predadora mortal, tem sua fome saciada tão logo devora a sua vítima, além de repousar satisfeita por longas horas, tornando-se, portanto, inofensiva. O homem, por outro lado, é insaciável por natureza. Nunca haverá na terra diversidade e quantidade suficientes para a sua doença de fome eterna.

Todo homem é caçador por natureza. No entanto, há alguns aspectos em que se diferenciam no que respeita o seu caráter predatório: Há aqueles que procuram presas fáceis e com ferocidade lhes arrebatam a vida para descartá-las frivolamente. Há, por outro lado, os que não satisfeitos em dar cabo de suas energias vitais, esfolham-lhes o corpo, jactando-se da pele como troféu, reviram-lhes os órgãos vitais, alimentando-se sem desperdícios, isto é, até que não sobre nada. Os mais interessantes, contudo, são os caçadores que se apiedam de sua presa, não as abatendo tão imediatamente. Levam, pois, a caça em vida e, ao invés de se alimentarem delas, alimentam-nas. E, ironicamente, à medida que a presa é alimentada, torna-se, concomitantemente, cada vez mais apetitosa para o abate iminente.

sábado, 18 de junho de 2011

Les heures...




Toutes les heures de la journée, elle les a bues
Elle a laissé ses yeux ouverts et nus
Le soleil buvait ses larmes froides
Le soleil buvait aussi sa mélancolie parfois.
Au gazon, son corps est touché par les fourmis
Elle regards le chemin qu'elles ont pris
Elles sont dans ses cheveux et dans sa joue
La jeune fille bois toutes les couleurs du jour
Les oreilles étaient fermées pour sable, où elle est née
Elle écoutait la chanson des sables et s’est fermée. 

Je sais que j’ai fait un poème mauvais, surtout parce que c’est mon premier en français. =(

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Outono.



Estão tirando as folhas secas do chão.
O outono ainda não findou,
Mas já levam as folhas na mão...
Não foi o vento que as levou.
Se vós as tivésseis visto verdes!
Carregar-las-íeis porventura em vosso coração?
Achar-vos-íeis dignos de as colherdes?
As folhas secas caem sempre em vão.