sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Caminho mudo no passo surdo.

Caminho mudo no passo surdo, ignorando as veredas onde este me porá
Se estou cego ou se estou no escuro, ah, já não sei, não sei por onde rumo
vou construindo versos na inútil tentativa de simplesmente delinear
o meu ponto de chegada, tecendo palavras e veemente pergunto -
mais uma peremptória década ou mais um senhor segundo?
Mapeio, pois, assim, a fim de desvelar a forma fugidia
No esforço infrutífero, que se não me tormenta
Ao menos me alivia, pois se desconheço o
Tempo, cabe a mim estabelecer a forma
Fazendo de um árduo labor o que
Outrora, fora forte agonia
Pois é o que você faz que
benevolente o torna
Passo então, no
Caminho que
Sinuoso e
sem

é
nu
e
tem
segredos e
então,arrefeço-me
e não mais ignorarei
que em tempo algum sofri
Por simplesmente não saber
De como será a minha partida
Tal é, a circunstância dessa vida
A ampulheta torta e imprevisível!!
Guarda escondida a bebida que escoa
Pela taça invertida, celebrando o tempo
que o Tempo me der, aproveitando cada
uma das gotas do vinho que lhe couber,bebo
A



v
i
d
a
.

Um comentário:

  1. Lih!!
    Esse ficou ótimo!!

    Poesia concreta. Adoro!!

    beijos beijos beijos
    =)

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