sábado, 14 de agosto de 2010

Tempestade de mulherzinha.

Meu pensamento em ti torna-se celeridade
A respiração suspensa avigora-se, é vendaval
Suspendo, pois, velas, velejando rumo à felicidade
Mas, amor, por esse rumo não passa infortunada nau!

Tragada fui, até a última vela, pelo feroz mar de mágoas
Ah!como pôde auspicioso vento tornar-se autodestruição!
Nada restou! Não vingamos! Foi tudo tragado pelas águas
Turvas dos meus olhos enegrecidos. Estes olhos de ancião.

Lambe-me a face rubra, essa torrente salina
É como, em minhas veias, mortal estricnina
Essas ondas que tomam meus pulmões afogados!

Acabou-se. Os ventos agora sussurram, sibilam
Riem-se, riem-se daqueles que não se amam
Dos que nadaram, nadaram e morreram afogueados!



A despeito da minha carência de talento, ainda insisto em versos...

Ouvindo switchfoot (pra variar): "learning to breathe", "only hope"... 

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