A respiração suspensa avigora-se, é vendaval
Suspendo, pois, velas, velejando rumo à felicidade
Mas, amor, por esse rumo não passa infortunada nau!
Tragada fui, até a última vela, pelo feroz mar de mágoas
Ah!como pôde auspicioso vento tornar-se autodestruição!
Nada restou! Não vingamos! Foi tudo tragado pelas águas
Turvas dos meus olhos enegrecidos. Estes olhos de ancião.
Lambe-me a face rubra, essa torrente salina
É como, em minhas veias, mortal estricnina
Essas ondas que tomam meus pulmões afogados!
Acabou-se. Os ventos agora sussurram, sibilam
Riem-se, riem-se daqueles que não se amam
Dos que nadaram, nadaram e morreram afogueados!
A despeito da minha carência de talento, ainda insisto em versos...
Ouvindo switchfoot (pra variar): "learning to breathe", "only hope"...
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