sexta-feira, 25 de março de 2011

O musgo cobriu nossos nomes...

O musgo cobriu nossos nomes
Selou nossos lábios
O passado nada mais é do que a morte
Do tempo presente
As lembranças que resgatamos,
Singelas homenagens,
Devemos abandonar no túmulo
Para libertarmos nossos corações
E termos, mais uma vez,
Esse passo leve...
Mas quando o tempo não for mais empecilho
Quando passado, presente e futuro
Se dissolverem em nossos corpos vazios
- não há morada mais confortável do que a cova -
Poderei, então, resgatar aquelas lembranças pequenas
Para (re)vivê-las na eternidade.

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