quinta-feira, 14 de abril de 2011

Nuvens densas choram...

Nuvens densas choram no final da tarde - esse lúgubre momento de morte.
Precipitam-se sobre o declínio solar – e nos morros também –
Para nascer exangue - a Lua!
Gotejais, nuvens, o céu, para purificar-lhe o corpo imensamente dourado.
Rubro, sangra tardes passadas,
Homenageiam-te as aves fúnebres nos cumes de mares de morros,
Esses mares de ondas inertes, tão verdes, quase azuis
Imortais ouvintes dos ventos uivantes,
Ventos que fazem dançar a relva, como cabelos de mulher,
Seduzindo ruminantes...

Nenhum comentário:

Postar um comentário